A Lua, nosso satélite, sempre exerceu grande fascínio em todos nós.
Quando falamos da Lua na astrologia psicológica, falamos de um arquétipo que rege nossos instintos, nossos sentimentos e emoções. Ela está relacionada com nosso lado feminino, nossa capacidade de entrega, de nutrição e com nossa mãe, além do nosso corpo físico e nossa fisionomia.
Se pensarmos no simbolismo psicológico da Lua, precisamos voltar à época em que éramos bebês, em meio às nossas necessidades básicas de segurança e sobrevivência. Se nossas necessidades mais primitivas não foram totalmente preenchidas, ou seja, se faltou cuidado, afeto, carinho, pertinência e acolhimento ou se faltou o leite, o contato com o peito materno, o carinho quentinho da mãe, se não fomos muito bem acolhidos em nossa chegada ao mundo, desenvolvemos, no decorrer da vida, estados de ansiedade, depressão, sentimentos de baixa autoestima, autoimagem distorcida e muitos outros estados emocionalmente dolorosos.
Esses estados são resultado da certeza que construímos em nós, de que a vida “lá fora” não é segura, que algo terrível pode solapar nossa felicidade a qualquer momento. Nosso sentido de segurança e pertencimento ficam comprometidos. As raízes desses sentimentos estão nas antigas vivências do sentimento de insegurança e inadequação, rejeição ou abandono.
Quando precisamos recuperar nosso sentido de segurança no mundo é bom nos voltar para a Lua e a mãe Terra que existem dentro de nós, o instinto primordial, capaz de nutrir e nos manter vivos. Nosso estado emocional pode ser encontrado em nosso mapa natal, através da posição e dos aspectos de nossa Lua natal. Esses aspectos nos fornece com detalhes que tipo de coisas nos deixam seguros ou inseguros no mundo.
Uma Lua bem ou mal aspectada, mostra a possibilidade de descobrirmos nossos mecanismos inconscientes, nossos padrões compulsivos, nossas desordens emocionais.